sexta-feira, 13 de abril de 2007

AS BONITAS QUE ME PERDOEM

Atualmente, há uma busca exagerada pela forma física ou pela beleza ideal. Se as pessoas não fossem impacientes e não extrapolassem na forma de alcançar esse objetivo mais rápido, até que seria algo louvável. Acontece que os homens, para ficarem fortes, tomam hormônios e outras coisas ilegais, e as mulheres, para ficarem magras, nos moldes que a passarela exige, não se alimentam direito e, com freqüência, acabam desenvolvendo doenças como a bulimia e a anorexia.

Que valor, então, teria o corpo e a beleza ideal, se não formos saudáveis ou se sacrificarmos nossa saúde em prol deles?

Além disso, não é raro ouvirmos que o estereótipo do homem musculoso, bonito e da mulher esbelta, linda é o de ser ingênuo, infantil e egocêntrico.

Ora, se não sou saudável, se não sei ler um jornal e tirar minhas conclusões, se não tenho uma opinião formada, por que seria interessante seguir essa beleza imposta por certos? Para ser aceito pela sociedade? Mas qual sociedade?

Acredito, realmente, que, para ser uma pessoa interessante, notável, benquista, não é só a beleza que importa, mas sim o caráter.

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