segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Balanço Semanal

Semana passada foi uma semana daquelas. Muito corrida, sem tempo para fazer muita coisa (engraçado, sempre que a gente fala isso, significa tempo para fazer algo de entretenimento ou de lazer ou simplesmente nada), mas muito satisfatória.

Fora minhas aulas, traduzi um filme, ensaiei com os alunos para a Noite de Talentos, que aconteceu sexta passada, e ainda tive a grande oportunidade de conhecer o escritor Antonio Prata. Ele passou aqui pela nossa cidade na quinta-feira, e eu já mesmo tentei estabelecer contato com este ser de outra dimensão. Digo isso porque nos conhecemos no restaurante Barracão em Conceição de Monte Alegre (distrito de Paraguaçu Paulista). Lá a comida é excelente; e as histórias, fantásticas. Dizem que houve uma vez que esse restaurante ficou sem telhado, pois um UFO posou lá. Vai saber, ninguém anotou a placa. Isso foi na hora do almoço, e, à noite, houve um bate-papo com ele na Biblioteca Municipal. Fiquei muito satisfeito e perplexo com o comportamento de todos que lá compareceram. Em sua maioria, a platéia era formada de alunos que participaram de forma extraordinária. Primeiro, devo descrever o silêncio sepulcral que fizeram. Nunca vi uma pessoa chegar e ler três crônicas numa tacada e ninguém conversar. Depois, bombardearam o escritor com perguntas ótimas, inteligentes. Bem, acho que a professora antes de levá-los para lá pediu que fizessem o dever de casa: conhecer o autor, ou seja, lê-lo, e elaborar perguntas. Resumindo foi uma experiência única neste cosmo. A propósito, acabo de adicionar o blog dele em “Blogs”.

Já na sexta, como disse, aconteceu a Noite de Talentos. Outro banho de realidade em mim. Eu, que pensava que os alunos pouco se interessavam pela vida cultural, vi outro empenho maravilhoso dos estudantes, agora os do meu colégio. Acredito que nessa noite, nós alcançamos o que defendi em “Por uma escola mais digna”. Isto é, os alunos literalmente deram um show: dançaram, tocaram músicas, distribuíram um livro contendo seus poemas, além de recitá-los. E não pára por aí, os que mais se destacaram foram os quietinhos, os tímidos, os que quase nem conversam nas aulas. Verdadeiramente, todos mostraram um desenvolvimento na comunicação verbal, não-verbal, oral e escrita. Seria inigualável se todos os dias na escola fossem assim. Todos sairiam contentes, satisfeitos e com uma bagagem maior.

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