Enquanto a violência acabar com o povão da baixada
E quem sabe tudo disser que não sabe de nada
Enquanto os salários morrerem de velho nas filas
E os homens banirem as leis ao invés de cumpri-las
Enquanto a doença tomar o lugar da saúde
E quem prometeu ser do povo mudar de atitude
Enquanto os bilhetes correrem debaixo da mesa
E a honra dos nobres ceder seu lugar à esperteza
Não tem jeito, não; não tem jeito, não.
Só com muito amor a gente muda esse país
Só o amor de Deus pra nossa gente ser feliz
Nós os filhos Seus temos que unir as nossas mãos
Em nome da justiça, por obras de justiça
Quem conhece a Deus não pode ouvir e se calar
Tem que ser profeta e sua bandeira levantar
Transformar o mundo é uma questão de compromisso
É muito mais e tudo isso
Enquanto o domingo ainda for nosso dia sagrado
E em Nome de Deus se deixar os feridos de lado
Enquanto o pecado ainda for tão somente um pecado
Vivido, sentido, embutido, espremido e pensado
Enquanto se canta e se dança de olhos fechados
Tem gente morrendo de fome por todos os lados
O Deus que se canta nem sempre é Deus que se vive, não
Pois Deus se revela, se envolve, resolve e revive
Não tem jeito, não; não tem jeito, não.
Sejam muito bem-vindos ao meu blog que tem o intuito de refletir sobre a educação, no sentido mais amplo dessa palavra. Sintam-se à vontade para comentar, corrigir e fazer sugestões. Abraços, Vinicius Tomazinho
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Em nome da Justiça - João Alexandre
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