Eu não queria ver. Achava que era impossível isso ser verdade. Todavia, foi inevitável. O que eu temia aconteceu: “número de inscritos na Fuvest é o menor dos últimos 10 anos”. As causas apontadas são aumento de vagas no ensino superior – 200% nos mesmos últimos dez anos – e estagnação do ensino médio – apenas 50% dos adolescentes de 15 a 17 anos o cursam.
Embora a primeira causa tenha essa conotação depreciativa, ela somente ocorreu por necessidade. Havia poucas vagas no ensino superior. Só pode ser, portanto, positivo ter mais cidadãos cursando o ensino superior e, consequentemente, melhorando sua educação e situação de vida. No entanto, na realidade, esse aumento tem um lado negativo que é a qualidade de muitos cursos. E para agravar mais a situação, há um outro aumento: o da mitificação deste vestibular. O próprio coordenador da Fuvest, Roberto Costa, reconhece isso: “muita gente acha que o vestibular é difícil, prefere prestar a faculdade perto de casa, com custos menores de alimentação e transporte”.
Com base nessas informações, pode-se deduzir que os estudantes do ensino médio de hoje não se preocupam com os estudos. “Para que vou me matar de estudar sendo que posso fazer esta ou aquela faculdade? E depois vai ser difícil arranjar emprego do mesmo jeito”, assim pensam muitos. Como consequência desse pensamento infantil, pode-se apontar até o atual fracasso escolar. Sim, pois o professor entra na sala de aula para preparar o aluno, mas ele não quer ser preparado. O que fazer, então? Outra consequência, talvez num futuro próximo, é o desaparecimento dos cursos preparatórios para o vestibular – os famigerados cursinhos. Eles só existem porque estudantes querendo ingressar em faculdades ou universidades de renome os procuram. Pode-se pensar também numa redução das escolas particulares pelo mesmo motivo. Tudo indica que estamos caminhando para a falência de pensadores. A lei do menor esforço tomou conta do País. Para falar a verdade, tomara que essa redução ou desaparecimento das escolas particulares aconteça de fato, mas por causa da excelência da escola pública.
Com relação à segunda causa o governo está mais preocupado, pois o ministro Fernando Haddad apresentou proposta de emenda constitucional para ampliar o ensino obrigatório, que será da pré-escola até o ensino médio. Espera-se que, com isso, outras medidas – como contratar mais docentes qualificados, aumentar salário dos professores, melhorar os cursos de licenciatura e construir mais escolas – sejam tomadas para que, realmente, a aprendizagem seja efetiva e que todos possam sonhar em cursar universidades de renome.
Embora a primeira causa tenha essa conotação depreciativa, ela somente ocorreu por necessidade. Havia poucas vagas no ensino superior. Só pode ser, portanto, positivo ter mais cidadãos cursando o ensino superior e, consequentemente, melhorando sua educação e situação de vida. No entanto, na realidade, esse aumento tem um lado negativo que é a qualidade de muitos cursos. E para agravar mais a situação, há um outro aumento: o da mitificação deste vestibular. O próprio coordenador da Fuvest, Roberto Costa, reconhece isso: “muita gente acha que o vestibular é difícil, prefere prestar a faculdade perto de casa, com custos menores de alimentação e transporte”.
Com base nessas informações, pode-se deduzir que os estudantes do ensino médio de hoje não se preocupam com os estudos. “Para que vou me matar de estudar sendo que posso fazer esta ou aquela faculdade? E depois vai ser difícil arranjar emprego do mesmo jeito”, assim pensam muitos. Como consequência desse pensamento infantil, pode-se apontar até o atual fracasso escolar. Sim, pois o professor entra na sala de aula para preparar o aluno, mas ele não quer ser preparado. O que fazer, então? Outra consequência, talvez num futuro próximo, é o desaparecimento dos cursos preparatórios para o vestibular – os famigerados cursinhos. Eles só existem porque estudantes querendo ingressar em faculdades ou universidades de renome os procuram. Pode-se pensar também numa redução das escolas particulares pelo mesmo motivo. Tudo indica que estamos caminhando para a falência de pensadores. A lei do menor esforço tomou conta do País. Para falar a verdade, tomara que essa redução ou desaparecimento das escolas particulares aconteça de fato, mas por causa da excelência da escola pública.
Com relação à segunda causa o governo está mais preocupado, pois o ministro Fernando Haddad apresentou proposta de emenda constitucional para ampliar o ensino obrigatório, que será da pré-escola até o ensino médio. Espera-se que, com isso, outras medidas – como contratar mais docentes qualificados, aumentar salário dos professores, melhorar os cursos de licenciatura e construir mais escolas – sejam tomadas para que, realmente, a aprendizagem seja efetiva e que todos possam sonhar em cursar universidades de renome.
3 comentários:
Gostei do blog, muito legal aquela descrição do seu perfil.
Adicione o gadget do frinds para fazermos uma rede social.
Olá,
Sou graduando em História pela Fundação Vale Paraibana de Ensino -Universidade do Vale do Paraíba (FVE/UNIVAP) de São José dos Campos.
E estou participando do XIII INIC, um incentivo à iniciação científica, e meu artigo é referente aos problemas do ensino/aprendizagem de História.
Li sua postagem falando sobre vestibular e a falta de interesse dos alunos com estudos, e gostaria de saber se você não poderia contribuir com o artigo, pois como está em seu profile você é professor licenciado. Toda contribuição é bem-vinda, seja em forma de link para outros blogs que trabalhem estes assuntos de forma específica, seja apenas com nome de autores e/ou referências bibliográficas que possam ajudar.
Meu e-mail: everton.dcr@ig.com.br
Desde já agradeço a colaboração e atenção.
Abraços Afetuosos,
Everton da Costa
Faculdade de Educação e Arte FVE/UNIVAP
São JOsé dos Campos - SP
19 de Agosto de 2009 00:56
nao acredito que todos devam sonhar em cursar uma universidade de renome, e sim que todas as universidades deveriam ser de qualidade. nao tenho dúvidas que a fuvest é uma excelente opção, porém não deve ser a única, e o jovem que tem uma faculdade perto de casa, deveria ter lá a mesma qualidade.
Postar um comentário