terça-feira, 29 de maio de 2007

Ainda existem pessoas de bons propósitos

Ainda existem pessoas de bons propósitos que não buscam apenas o dinheiro. Um bom exemplo é o americano Gary E. Knell. Ele dirige a Sesame Workshop, uma instituição sem fins lucrativos que tem como maior objetivo a educação. Um dos resultados de suas atividades foi o programa Vila Sésamo que esteve no ar de 1972 a 1977 e, em outubro, voltará ao Brasil.

Na entrevista que deu à Veja (revista de 30 de maio de 2007), ele mostrou suas preocupações com a educação não só dos americanos, mas também com a do restante do mundo. O público-alvo dele é crianças na fase pré-escolar. Uma iniciativa louvável, pois já debatemos aqui a importância da pré-escola na educação, o que, por não ser obrigatório, muitos não fazem.

Algumas de suas respostas que mais me tocaram foram:

Quando perguntado se a tecnologia atrapalha o aprendizado ele respondeu: “(...) faltam pesquisas a respeito disso. Estamos criando um centro de estudos que focará em maneiras de usar a tecnologia no processo educacional, principalmente para ensinar a ler. Cabe-nos encontrar formas de usar a tecnologia como ferramenta de ensino.”.

Quanto à preocupação com a imagem da empresa e do programa: “Comida, por exemplo. Nossos personagens infantis só podem ser usados em produtos que estejam de acordo com um guia que estabelece certo padrão nutricional. Colocamos os personagens em sucos naturais e lanches saudáveis. Com isso, estamos abrindo mão de uma receita maior, que poderia vir de grandes empresas fabricantes de produtos mais populares, mas que não fazem tão bem para a alimentação infantil.”.

Por fim, uma excelente resposta para a pergunta “como é criar quatro filhos na era digital?”: “Incentivamos nossos filhos a ler e a tocar instrumentos musicais. Os quatro são músicos, participaram de teatro na escola, praticam esportes e lêem bastante. Diz-se que, se você delega uma tarefa a uma pessoa ocupada, ela a executa melhor e ainda mais rápido que as demais. O mesmo vale para as crianças. É melhor que elas não tenham muito tempo ocioso nas mãos. Por outro lado, não vale a pena ser purista e fingir que essa tecnologia toda é maléfica – o importante é saber usá-la. Parte de ser pai e mãe no século XXI é compreender como colocar essas tecnologias em perspectiva para o benefício das crianças.”.

sábado, 26 de maio de 2007

Momento Educação 1.1

Esses vídeos são um programa – que foi ao ar no dia 19 de maio de 2007 – da rádio Marconi de Paraguaçu Paulista. Nele, Henrique e eu discutimos sobre o vestibular. Será que ele é bom? Necessário? Ouçam e tirem suas conclusões.

Divirtam-se.

Momento Educação 1.2

Momento Educação 1.3

Momento Educação 1.4

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Web 2.0 - legendado

Este vídeo é excelente, pois retrata fielmente (em minha opinião) o novo tipo de texto que surgiu.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Reflexão sobre o trabalho

Para muitos, trabalho é sinônimo de dinheiro. Deve ser por isso que os jovens querem trabalhar: para garantir sua independência. Na verdade, querem mesmo é morar com os pais e ter um dinheiro a mais para gastar com bobagem; coisas do consumismo.

O problema é que, para alcançar esse objetivo, eles fazem de tudo. Sem entrar em maiores detalhes ou em casos particulares, os jovens, de maneira geral, estão trabalhando em qualquer lugar. Não importa se é na área. O importante para eles é trabalhar. Como o mercado de trabalho está saturado, o estudante de direito, por exemplo, vai trabalhar em uma farmácia. Com o passar do tempo, infelizmente, como a maioria, ele não consegue um emprego em sua área. Então, esse estudante faz o que todos estão fazendo hoje em dia: continua trabalhando em um emprego do qual não gosta e nem tem qualificação para exercê-lo. Uma alternativa para escapar dessa sinuca é prestar concursos públicos, que estão cada vez mais concorridos, talvez por esse motivo. Resultado: se passar no concurso ou se continuar no mesmo emprego, nosso bacharel em direito ficará, com o tempo, insatisfeito com o emprego, com o salário, com o patrão, com a clientela, com o governo, com tudo. Portanto, o fardo do trabalho será muito mais pesado.

Pela atual conjuntura do País, esta é uma realidade bem presente. Embora, eu não tenha nenhuma solução milagrosa, posso afirmar que, se nos empenharmos no que gostamos de fazer, podemos até não ganhar muito bem, mas trabalharemos com muito mais prazer, e o fardo não nos será insuportável.

Agora, imaginem se desempenhássemos uma função sem receber uma moeda, só pelo prazer. Garanto que muitos, a grande maioria, a desempenharia com louvor e perfeição. Declaro isso com base em uma passagem do livro Tom Sawyer do escritor americano Mark Twain. E, realmente, se observarmos o número de pessoas que fazem certas atividades, nem sempre fáceis, veremos que Twain estava certo. Por exemplo, uma diarista que está exausta de tanto limpar e cozinhar para patroa, se lhe sobra tempo, faz um bolo ou inventa um prato obviamente para ela e a família comerem no domingo. Com certeza, ela deve reclamar do emprego que tem, mas não de fazer o bolo para a família. Todavia, se o ganha-pão dela fosse fazer bolo, será que reclamaria?

Por saber que o nosso conceito de trabalho não vai mudar, pois o dinheiro sempre fala mais alto, proponho, portanto, que desempenhemos certas atividades (das quais gostamos, lógico) que ajudem o próximo. Dessa forma, o mundo será melhor. O primeiro passo eu já dei...

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Sobre trabalho e sucesso






“O único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.”


Albert Einstein