Por já ter se falado muito sobre o aborto, se caísse em nossas mãos esse tema numa prova de redação, por exemplo, teríamos uma verdadeira dificuldade para tecer um texto com argumentos originais ou simplesmente inéditos.
Há um bom tempo, Sérgio Groisman abriu debate sobre esse tema no extinto Programa Livre, no SBT. Contudo, ele inovou. Fugiu do lugar-comum. Como? Com uma sacada surpreendente: perguntou a um padre quantas missas havia feito para fetos – natimortos abortados involuntariamente. Como a Igreja tem rituais para encomendar a alma – missas de corpo presente, de sétimo dia, etc. – seria natural que fizesse com fetos. Como a resposta foi negativa, Serginho afirmou que a própria Igreja não encarava o feto como vida.
Um comentário:
Porém acho esse argumento muito falho, o padre pode muito bem nunca ter feito missa e etc para fetos devido ao fato das mães que abortam nunca exporem o seu aborto para a sociedade, logo ó que mais acontece é elas darem um sumiço nos fetos e "ninguem ficar sabendo do aborto".
Mas o que faz sentido nesse argumento talvez seja o fato de que realmente quase nunca se fazem missas para os fetos que as mães perdem inclusive por aborto natural.
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