“Colocar Paulo Freire no passado é não querer mexer na cultura opressiva de hoje.”
Moacir Gadotti, professor titular da USP e diretor do Instituto Paulo Freire. Por que será que a revista Veja ignora os pensamentos e as inovações de Freire, um dos educadores mais respeitado e admirado no mundo? Santo de casa não faz milagres? Foram justamente os judeus que condenaram Jesus, o Rei dos Judeus.
Sejam muito bem-vindos ao meu blog que tem o intuito de refletir sobre a educação, no sentido mais amplo dessa palavra. Sintam-se à vontade para comentar, corrigir e fazer sugestões. Abraços, Vinicius Tomazinho
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Veja versus Paulo Freire
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Sobre política e saúde
“É triste não poder oferecer aos brasileiros o que eu recebi.”
José Alencar, vice-presidente, após 27 dias de internação (no hospital Sírio Libanês), lamentando a má qualidade da saúde no País. Bem, não é função nem responsabilidade dele mesmo de melhorar nossa saúde... Ao menos, ele foi sincero.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
A Falta de Interesse dos Alunos
Eu não queria ver. Achava que era impossível isso ser verdade. Todavia, foi inevitável. O que eu temia aconteceu: “número de inscritos na Fuvest é o menor dos últimos 10 anos”. As causas apontadas são aumento de vagas no ensino superior – 200% nos mesmos últimos dez anos – e estagnação do ensino médio – apenas 50% dos adolescentes de 15 a 17 anos o cursam.
Embora a primeira causa tenha essa conotação depreciativa, ela somente ocorreu por necessidade. Havia poucas vagas no ensino superior. Só pode ser, portanto, positivo ter mais cidadãos cursando o ensino superior e, consequentemente, melhorando sua educação e situação de vida. No entanto, na realidade, esse aumento tem um lado negativo que é a qualidade de muitos cursos. E para agravar mais a situação, há um outro aumento: o da mitificação deste vestibular. O próprio coordenador da Fuvest, Roberto Costa, reconhece isso: “muita gente acha que o vestibular é difícil, prefere prestar a faculdade perto de casa, com custos menores de alimentação e transporte”.
Com base nessas informações, pode-se deduzir que os estudantes do ensino médio de hoje não se preocupam com os estudos. “Para que vou me matar de estudar sendo que posso fazer esta ou aquela faculdade? E depois vai ser difícil arranjar emprego do mesmo jeito”, assim pensam muitos. Como consequência desse pensamento infantil, pode-se apontar até o atual fracasso escolar. Sim, pois o professor entra na sala de aula para preparar o aluno, mas ele não quer ser preparado. O que fazer, então? Outra consequência, talvez num futuro próximo, é o desaparecimento dos cursos preparatórios para o vestibular – os famigerados cursinhos. Eles só existem porque estudantes querendo ingressar em faculdades ou universidades de renome os procuram. Pode-se pensar também numa redução das escolas particulares pelo mesmo motivo. Tudo indica que estamos caminhando para a falência de pensadores. A lei do menor esforço tomou conta do País. Para falar a verdade, tomara que essa redução ou desaparecimento das escolas particulares aconteça de fato, mas por causa da excelência da escola pública.
Com relação à segunda causa o governo está mais preocupado, pois o ministro Fernando Haddad apresentou proposta de emenda constitucional para ampliar o ensino obrigatório, que será da pré-escola até o ensino médio. Espera-se que, com isso, outras medidas – como contratar mais docentes qualificados, aumentar salário dos professores, melhorar os cursos de licenciatura e construir mais escolas – sejam tomadas para que, realmente, a aprendizagem seja efetiva e que todos possam sonhar em cursar universidades de renome.
Embora a primeira causa tenha essa conotação depreciativa, ela somente ocorreu por necessidade. Havia poucas vagas no ensino superior. Só pode ser, portanto, positivo ter mais cidadãos cursando o ensino superior e, consequentemente, melhorando sua educação e situação de vida. No entanto, na realidade, esse aumento tem um lado negativo que é a qualidade de muitos cursos. E para agravar mais a situação, há um outro aumento: o da mitificação deste vestibular. O próprio coordenador da Fuvest, Roberto Costa, reconhece isso: “muita gente acha que o vestibular é difícil, prefere prestar a faculdade perto de casa, com custos menores de alimentação e transporte”.
Com base nessas informações, pode-se deduzir que os estudantes do ensino médio de hoje não se preocupam com os estudos. “Para que vou me matar de estudar sendo que posso fazer esta ou aquela faculdade? E depois vai ser difícil arranjar emprego do mesmo jeito”, assim pensam muitos. Como consequência desse pensamento infantil, pode-se apontar até o atual fracasso escolar. Sim, pois o professor entra na sala de aula para preparar o aluno, mas ele não quer ser preparado. O que fazer, então? Outra consequência, talvez num futuro próximo, é o desaparecimento dos cursos preparatórios para o vestibular – os famigerados cursinhos. Eles só existem porque estudantes querendo ingressar em faculdades ou universidades de renome os procuram. Pode-se pensar também numa redução das escolas particulares pelo mesmo motivo. Tudo indica que estamos caminhando para a falência de pensadores. A lei do menor esforço tomou conta do País. Para falar a verdade, tomara que essa redução ou desaparecimento das escolas particulares aconteça de fato, mas por causa da excelência da escola pública.
Com relação à segunda causa o governo está mais preocupado, pois o ministro Fernando Haddad apresentou proposta de emenda constitucional para ampliar o ensino obrigatório, que será da pré-escola até o ensino médio. Espera-se que, com isso, outras medidas – como contratar mais docentes qualificados, aumentar salário dos professores, melhorar os cursos de licenciatura e construir mais escolas – sejam tomadas para que, realmente, a aprendizagem seja efetiva e que todos possam sonhar em cursar universidades de renome.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
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