Esta foto de Emmanuel Cunha (O Estado de S. Paulo) evidencia a precária educação brasileira. Primeiro,
por causa do Enem, que é vestibular e avaliação do sistema educacional, mas que,
na prática, mostra-se imperfeito: não avalia nem seleciona. Sobram planejamentos
e ideias, mas faltam competência e idoneidade aos profissionais envolvidos com
o exame. Segundo, porque a foto mostra nitidamente que nossos estudantes não têm
uma boa formação. Falta-lhes intimidade com a língua. Observe que eles não
sabem a diferença entre “mas” (conjunção adversativa) e “mais” (advérbio ou
pronome) e escrevem “O Enem é circo ‘mais’
os alunos não são palhaços!”. É claro que faltou também uma vírgula para
separar as orações coordenadas, mas isso parece ser de menos.
Sejam muito bem-vindos ao meu blog que tem o intuito de refletir sobre a educação, no sentido mais amplo dessa palavra. Sintam-se à vontade para comentar, corrigir e fazer sugestões. Abraços, Vinicius Tomazinho
sábado, 29 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Hífen (nova ortografia)
Cada
língua tem sua dificuldade, a do português deve ser o uso do hífen. Realmente,
nunca foram muito claras suas regras, e, agora que mudaram, muita gente está a
ver navios.
No
primeiro quadrinho, o erro está em “auto-ajuda”,
que agora é autoajuda. A regra vigente
ensina que não devemos usar hífen quando o primeiro
elemento (prefixo) terminar com
letra diferente da que começar o segundo.
Observe micro-ondas. Contudo, obviamente,
como toda boa regra do português, existem exceções.
No
segundo quadrinho, o problema está em “fim-de-semana”,
que mesmo antes desta reforma não era usado com hífen. Isso segundo o Houaiss.
Assim sendo, a maioria dessas palavras (substantivo + preposição + substantivo)
não tem mais hífen. Outros exemplos: pai dos burros, mão de obra, dia a dia.
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