quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Conjugação do verbo sentir



Vamos conjugar o verbo sentir.

Presente do Indicativo
Eu sinto
Tu sentes
Ele SENTE
Nós sentimos
Vós sentis
Eles sentem

Pretérito Perfeito do Indicativo
Eu senti
Tu sentiste
Ele sentiu
Nós sentimos
Vós sentistes
Eles sentiram

domingo, 27 de novembro de 2011

Imperativo



Se entendermos que a primeira fala do quadrinho acima é uma ordem ou um pedido (imperativo), não uma pergunta, deparamo-nos com um equívoco gramatical. Na verdade, dois. Explico. Quando empregamos o imperativo, de modo geral, não usamos o ponto de interrogação. Assim, dizemos:
— Corra.
— Vá arrumar a cama.
O outro equívoco é com relação à conjugação. Observe que, no último quadrinho, o gato branco faz uso do pronome de tratamento “você”, terceira pessoa do singular. Assim, no primeiro quadrinho, o correto seria “imite sapato alto.”, e não “imita (tu) sapato alto?”.

Prefixo co-




O erro da tirinha acima tem a ver com o prefixo co-, que deve ser sempre usado sem hífen. Assim, o correto é “copiloto”.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Regência de lembrar e quê



A tirinha acima contém dois erros. O primeiro é muito comum, pois, na maioria das vezes, falamos assim.

O verbo “lembrar” admite, basicamente, duas regências:
1) transitivo direto: lembrar alguma coisa — “Este discurso lembra o de Rui Barbosa.” (Otoniel Mota);
2) pronominal: lembrar-se de alguma coisa — Lembrou-se de comprar pão.
O fato é que, cotidiana e informalmente, dizemos “Lembrou de comprar pão”. Isto é, cortamos o pronome “se”. Contudo, tal construção coloquial não deve ser imitada nos textos.
Deste modo, as frases em questão ficariam assim:
— Lembra-se do Cebolinha, o meu filho?
— Não se lembra da tia Anete?

O outro equívoco é com relação ao emprego do quê, que recebe acento quando for tônico, substantivo ou estiver no final de frases interrogativas. Assim, “O quê?” seria o correto.

domingo, 6 de novembro de 2011

Acentuação



Este erro é quase imperceptível. Observe a última fala de Calvin: “O Haroldo quer com enchôvas”. Nunca tinha ouvido alguém falar “enchova”, mas o Houaiss informa que é o mesmo que anchova. Então, sem problemas; o erro não é esse. Observemos a palavra novamente. Ela foi grafada, erroneamente, com acento. As duas formas não têm acento, pois são paroxítonas terminadas com a vogal A.

Acento diferencial



O prazo para nos adaptarmos à reforma ortográfica já está acabando (2012). Portanto, é válido lembrar que não existe mais o acento que diferenciava “para” (preposição) de “pára” (verbo). Assim, algumas palavras compostas perderam o acento. É o caso de para-brisa.