Elmer Letterman
Sejam muito bem-vindos ao meu blog que tem o intuito de refletir sobre a educação, no sentido mais amplo dessa palavra. Sintam-se à vontade para comentar, corrigir e fazer sugestões. Abraços, Vinicius Tomazinho
terça-feira, 28 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
sábado, 18 de outubro de 2008
Por uma escola mais digna (II)
Faltam
No
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Banda DC7 - Gratidão
Mudar de casa, às vezes, é bom. Digo isso porque se torna obrigatório mexer em alguns arquivos mortos que temos no fundo de um armário ou gaveta. E geralmente acabamos surpresos com o que tem lá. Hoje de tarde não foi diferente. É, fiquei feliz quando achei uma fitinha antiga; de 2001, calculo. Ela é a gravação fundo de quintal de duas canções que minha banda fez. Ouçam. Não é lá essas coisas, mas quebra o galho.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Caça às bruxas
À
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Sobre o Governo
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Balanço Semanal
Fora minhas aulas, traduzi um filme, ensaiei com os alunos para a Noite de Talentos, que aconteceu sexta passada, e ainda tive a grande oportunidade de conhecer o escritor Antonio Prata. Ele passou aqui pela nossa cidade na quinta-feira, e eu já mesmo tentei estabelecer contato com este ser de outra dimensão. Digo isso porque nos conhecemos no restaurante Barracão em Conceição de Monte Alegre (distrito de Paraguaçu Paulista). Lá a comida é excelente; e as histórias, fantásticas. Dizem que houve uma vez que esse restaurante ficou sem telhado, pois um UFO posou lá. Vai saber, ninguém anotou a placa. Isso foi na hora do almoço, e, à noite, houve um bate-papo com ele na Biblioteca Municipal. Fiquei muito satisfeito e perplexo com o comportamento de todos que lá compareceram. Em sua maioria, a platéia era formada de alunos que participaram de forma extraordinária. Primeiro, devo descrever o silêncio sepulcral que fizeram. Nunca vi uma pessoa chegar e ler três crônicas numa tacada e ninguém conversar. Depois, bombardearam o escritor com perguntas ótimas, inteligentes. Bem, acho que a professora antes de levá-los para lá pediu que fizessem o dever de casa: conhecer o autor, ou seja, lê-lo, e elaborar perguntas. Resumindo foi uma experiência única neste cosmo. A propósito, acabo de adicionar o blog dele em “Blogs”.
Já na sexta, como disse, aconteceu a Noite de Talentos. Outro banho de realidade em mim. Eu, que pensava que os alunos pouco se interessavam pela vida cultural, vi outro empenho maravilhoso dos estudantes, agora os do meu colégio. Acredito que nessa noite, nós alcançamos o que defendi em “Por uma escola mais digna”. Isto é, os alunos literalmente deram um show: dançaram, tocaram músicas, distribuíram um livro contendo seus poemas, além de recitá-los. E não pára por aí, os que mais se destacaram foram os quietinhos, os tímidos, os que quase nem conversam nas aulas. Verdadeiramente, todos mostraram um desenvolvimento na comunicação verbal, não-verbal, oral e escrita. Seria inigualável se todos os dias na escola fossem assim. Todos sairiam contentes, satisfeitos e com uma bagagem maior.
sábado, 11 de outubro de 2008
Eleição nos EUA
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Em nome da Justiça - João Alexandre
Enquanto a violência acabar com o povão da baixada
E quem sabe tudo disser que não sabe de nada
Enquanto os salários morrerem de velho nas filas
E os homens banirem as leis ao invés de cumpri-las
Enquanto a doença tomar o lugar da saúde
E quem prometeu ser do povo mudar de atitude
Enquanto os bilhetes correrem debaixo da mesa
E a honra dos nobres ceder seu lugar à esperteza
Não tem jeito, não; não tem jeito, não.
Só com muito amor a gente muda esse país
Só o amor de Deus pra nossa gente ser feliz
Nós os filhos Seus temos que unir as nossas mãos
Em nome da justiça, por obras de justiça
Quem conhece a Deus não pode ouvir e se calar
Tem que ser profeta e sua bandeira levantar
Transformar o mundo é uma questão de compromisso
É muito mais e tudo isso
Enquanto o domingo ainda for nosso dia sagrado
E em Nome de Deus se deixar os feridos de lado
Enquanto o pecado ainda for tão somente um pecado
Vivido, sentido, embutido, espremido e pensado
Enquanto se canta e se dança de olhos fechados
Tem gente morrendo de fome por todos os lados
O Deus que se canta nem sempre é Deus que se vive, não
Pois Deus se revela, se envolve, resolve e revive
Não tem jeito, não; não tem jeito, não.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Ereções - não, digo, Eleições
domingo, 5 de outubro de 2008
Presidente versus Geografia
Do presidente Lula
Esse cidadão não aprende mesmo, não? Ele já disse isso antes!
Sobre educação
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Por uma escola mais digna (I)
O que fazer diante dessa hecatombe? Discutir o repasse de verba ou de quem é a culpa? Isso é perfumaria. O problema é geral. Não há um culpado. Todos somos culpados. O que precisamos fazer é atacar por todos os lados esse mal incrustado em nossa pele. Comecemos, casualmente, pelos professores que têm de parar e rever seu papel. Não faz mais sentido o uso da palmatória. Já passamos da era da industrialização, quando a disciplina tinha de ser rígida com o intuito de preparar o povo para trabalhar várias horas, sem poder refletir por que fazia aquilo. A função da escola era a de programar o povo para esse tipo de trabalho.
Portanto, não adianta, hoje, o professor despejar nos alunos um mundaréu de informações, regras e dicas sem contexto, e estes despejarem de volta na prova. É primordial que se tenha reflexão. Estamos na era da informação, ou pós-industrial. O maior tesouro é dispor de informações sobre como produzir, para quê, para quem e onde, isto é, encontrar a informação mais adequada para um fim. Entretanto, é essencial que se saiba discriminar a informação relevante da mera especulação.
Para seguirmos a exigência do mercado, defendo aqui uma subversão lingüística que Celso Pedro Luft pregava. O novo papel da escola é o de aprimorar a comunicação dos estudantes tanto na forma escrita quanto na oral, tanto na verbal quanto na não-verbal. E isso só será possível quando os alunos forem motivados e estiverem, constantemente, em contato com excelentes exemplos de textos (escritos, orais, verbais e não-verbais). Não é uma tarefa fácil. É árduo, é penoso. Mas isto, sim, é educação: uma construção demorada, mas sólida do cidadão.
Sem dúvida nenhuma, essa mudança será mais fácil nos lugares onde o corpo docente trabalha com mais autonomia. Onde não é preciso seguir, cegamente, uma cartilha, apostila ou livro didático. E nada melhor que o próprio professor, especialista em sua matéria, para saber como fazer essa mudança.
No entanto, que fique muito bem claro: a culpa não é dos professores. Ainda faltam os alunos e os pais. Veremo-nos na próxima oportunidade.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Paulo Freire
Divirtam-se.